Tribo Shilluk
- Preferem ser conhecidos por Chollo
- Residem no Sudão em ambas as margens do Rio Nilo
- São agricultores sedentários
- Falam um dialecto conhecido por dhok-Chollo (onde dhok significa boca no dialecto local)
- O ritual de passagem à idade adulta envolve serem sujeitos a cortes na testa que quando cicatrizam ficam com a aparência de pequenas saliências características

Fotografia - Vit Hassan
Tribo Hamar
- Vivem no Vale Omo no Sul da Etiópia
- Dedicam-se à agricultura e criação de gado
- O ritual de passagem à idade adulta nos homens envolve o salto sobre uma linha de gado, o que os qualifica a poderem-se casar e possuir gado deles próprios
- Durante a iniciação dos homens, as mulheres da sua família pedem para ser chicoteadas por outros homens já iniciados (mas que vivem à parte da tribo, por ainda não estarem casados). Durante o chicoteamento mostram alegria, e não demonstram sinais de dor deixando este ritual as suas costas com profundas marcas. A explicação para este facto está relacionada com a criação de laços profundos com o iniciado, que perante situações mais difíceis lembrar-se-á do que a mulher passou e ajudá-la-á. A profundidade das marcas é no fundo a prova do que a mulher sofreu pelo irmão. As raparigas mais novas são desencorajadas a passar por este doloroso ritual e as mais velhas que o rejeitem são de certa forma discriminadas
- a rapariga da foto estava com o corpo completamente coberto de barro e irá ficar assim durante três meses sem possibilidade de tomar banho

Fotografia - Eric Lafforgue
Tribo Mursi
- Também conhecidos por Murzu
- Vivem na Etiópia, perto da fronteira com o Sudão
- São criadores de gado nómadas
- O seu dialecto também tem o nome de Mursi
- As mulheres são famosas por usarem uns discos de barro no lábio inferior que lhes é colocado quando completam os 15 ou 16 anos de idade, sendo muito semelhantes aos discos encontrados na tribo brasileira Suyá

Fotografia - Johan Gerrits
Tribos do Norte do Vietname
- Existem cerca de 54 minorias étnicas no Vietname
- A maior parte dedicam-se à agricultura e produção de carvão
- Alguns são semi-nómadas
- O enegrecimento dos dentes é prática comum e é sinal de beleza. É feito com recurso a um químico. Os guias costumam dizer aos turistas que deriva da mastigação da noz de betel, no entanto a coloração provocada por esta noz é mais castanha-avermelhada
- a noz de betel é consumida com alguma regularidade e tem propriedades psicotrópicas (à semelhança do álcool). Produz uma vermelhidão quase sanguínea nos lábios

Fotografia - Tristan Savatier
Tribo Kayan
- Vivem em Myanmar e Norte da Tailândia- Conhecidos pela “tribo das mulheres de pescoço longo” (longneck)
- O seus pescoços alongados resultam da colocação de anéis em torno do pescoço. O primeiro anel é colocado por volta dos 5 anos de idade, e vai sendo substituído progressivamente por anéis mais pesados que pressionam a clavícula e a caixa torácica. Na verdade o pescoço desta tribo não é mais alongado que o normal, resultando a aparente discrepância de tamanho da deformação da clavícula destas mulheres (pelo peso dos anéis)
- A explicação para esta estranha tradição tem várias teorias segundo os antropólogos sendo a da estimulação da atracção pelo sexo oposto a mais plausível (porque exagera a característica feminina de pescoço mais alongado) e existe uma outra talvez mais folclórica que é a protecção do pescoço de mordidas de tigres.

Fotografia - Butch O.
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